Uma sardinha portuguesa com certeza!
05 de junho de 2020
Junho é o mês de Festas, é o mês dos Santos Populares.
Falar em Santos Populares é falar da cultura portuguesa, da nossa sardinha, do manjerico. É uma época cheia de Portugalidade que tem vindo a conquistar o Mundo.
Nos bairros mais antigos, as ruas enchem-se de animação, compostas por manjericos pendurados pelas janelas, balões e diversos motivos feitos em papel colorido, transportando para um ambiente cheio de alegria, cor, luz e música, numa combinação com o fumo das fogueiras e das sardinhas assadas na brasa pelas ruas.
É uma época em que todos saem à rua e assim se faz um arraial! Nas esplanadas improvisadas, as sardinhas fazem-se acompanhar pelo caldo verde, pelo pão, pela cerveja e pela sangria.
De corpo alongado, sub-cilíndrico, azul ou verde prateado no dorso e prateado no ventre e sem raios espinhosos é a nossa sardinha. Quem gosta da típica sardinha assada? Sardinha esta tão tradicional na culinária portuguesa.
Durante séculos, as sardinhas exerceram um papel importante nos hábitos alimentares dos portugueses. Um alimento associado à alimentação popular, onde outrora a maioria da população só comia uma sardinha por refeição, ou até mesmo uma sardinha para duas pessoas, com os rapazes a ficarem com a cauda, por ter mais carne e eles terem trabalhos mais pesados.
A Sardinha era um peixe que estava relacionado a classes mais desfavorecidas. Por ser um peixe abundante, que há por toda a costa, era mais barato e seguia para o interior também em conserva. Por isso é que se tornou um peixe popular, o que também explica que se associe às celebrações populares. Era costume esfregar a sardinha no pão para dar sabor, conforme a expressão diz “fazer o peixe render”. Hoje em dia, as sardinhas são consideradas uma iguaria por todos.
O único tempero que leva é sal grosso. As sardinhas só devem ser salgadas mesmo antes de ir para a grelha bem quente. O verdadeiro segredo é saber grelhá-la na perfeição.
Tipicamente, são servidas com batata cozida e uma salada de pimentos com cebola ou simplesmente sobre uma fatia de pão, comida à mão.
As festas dos Santos Populares não seriam as mesmas sem o cheirinho a sardinhas no ar.
Já diz o velho ditado: “No São João, a sardinha pinga no pão”. A verdade é que pinga durante o verão inteiro. Embebe o pão com a gordura que liberta tornando um petisco de bradar aos céus. É nesta altura do ano que a sardinha aumenta a sua percentagem de gordura sendo que a melhor época é no final de julho, agosto e setembro.
A sardinha é a rainha das mesas portuguesas no verão. É tradição. É momento de união.
A Sardinha chega a ser o ícone das festas populares de Lisboa: todos os anos existe um concurso para artistas independentes desenharem a sardinha para ser representada no respetivo ano.
Da arte passa rapidamente para o prato do verão dos portugueses. Não existe arraial sem sardinha no pão, ícone das nossas festas populares.
Este ano teremos de improvisar. Teremos de nos reinventar para que em cada casa não se perca a essência das festas mais populares de Portugal.
A nossa essência mantém-se fiel aos bons costumes. A nossa equipa improvisou uma sardinhada no pinhal de Ferrel. Um convívio carregado de inspiração onde a sardinha foi a rainha da festa.
Inspira-te e reinventa-te.
“Puxa a Brasa à tua Sardinha” e faz a tua própria festa.
Veste a camisola connosco. Já temos a nossa.
Pelas Tradições
A Equipa das Inspirações
Uma sardinha portuguesa com certeza!
05 de junho de 2020
Junho é o mês de Festas, é o mês dos Santos Populares.
Falar em Santos Populares é falar da cultura portuguesa, da nossa sardinha, do manjerico. É uma época cheia de Portugalidade que tem vindo a conquistar o Mundo.
Nos bairros mais antigos, as ruas enchem-se de animação, compostas por manjericos pendurados pelas janelas, balões e diversos motivos feitos em papel colorido, transportando para um ambiente cheio de alegria, cor, luz e música, numa combinação com o fumo das fogueiras e das sardinhas assadas na brasa pelas ruas.
É uma época em que todos saem à rua e assim se faz um arraial! Nas esplanadas improvisadas, as sardinhas fazem-se acompanhar pelo caldo verde, pelo pão, pela cerveja e pela sangria.
De corpo alongado, sub-cilíndrico, azul ou verde prateado no dorso e prateado no ventre e sem raios espinhosos é a nossa sardinha. Quem gosta da típica sardinha assada? Sardinha esta tão tradicional na culinária portuguesa.
Durante séculos, as sardinhas exerceram um papel importante nos hábitos alimentares dos portugueses. Um alimento associado à alimentação popular, onde outrora a maioria da população só comia uma sardinha por refeição, ou até mesmo uma sardinha para duas pessoas, com os rapazes a ficarem com a cauda, por ter mais carne e eles terem trabalhos mais pesados.
A Sardinha era um peixe que estava relacionado a classes mais desfavorecidas. Por ser um peixe abundante, que há por toda a costa, era mais barato e seguia para o interior também em conserva. Por isso é que se tornou um peixe popular, o que também explica que se associe às celebrações populares. Era costume esfregar a sardinha no pão para dar sabor, conforme a expressão diz “fazer o peixe render”. Hoje em dia, as sardinhas são consideradas uma iguaria por todos.
O único tempero que leva é sal grosso. As sardinhas só devem ser salgadas mesmo antes de ir para a grelha bem quente. O verdadeiro segredo é saber grelhá-la na perfeição.
Tipicamente, são servidas com batata cozida e uma salada de pimentos com cebola ou simplesmente sobre uma fatia de pão, comida à mão.
As festas dos Santos Populares não seriam as mesmas sem o cheirinho a sardinhas no ar.
Já diz o velho ditado: “No São João, a sardinha pinga no pão”. A verdade é que pinga durante o verão inteiro. Embebe o pão com a gordura que liberta tornando um petisco de bradar aos céus. É nesta altura do ano que a sardinha aumenta a sua percentagem de gordura sendo que a melhor época é no final de julho, agosto e setembro.
A sardinha é a rainha das mesas portuguesas no verão. É tradição. É momento de união.
A Sardinha chega a ser o ícone das festas populares de Lisboa: todos os anos existe um concurso para artistas independentes desenharem a sardinha para ser representada no respetivo ano.
Da arte passa rapidamente para o prato do verão dos portugueses. Não existe arraial sem sardinha no pão, ícone das nossas festas populares.
Este ano teremos de improvisar. Teremos de nos reinventar para que em cada casa não se perca a essência das festas mais populares de Portugal.
A nossa essência mantém-se fiel aos bons costumes. A nossa equipa improvisou uma sardinhada no pinhal de Ferrel. Um convívio carregado de inspiração onde a sardinha foi a rainha da festa.
Inspira-te e reinventa-te.
“Puxa a Brasa à tua Sardinha” e faz a tua própria festa.
Veste a camisola connosco. Já temos a nossa.
Pelas Tradições
A Equipa das Inspirações