Palavras esquecidas
02 de fevereiro de 2021
Algumas palavras mudam na escrita, outras caem em desuso, ou até, deixam mesmo de existir.
As gírias são um dos grandes exemplos. Esta linguagem característica de um grupo específico faz com que a língua portuguesa seja dinâmica e se mantenha atual.
O tempo passa e a cultura evolui. Uma das partes mais importantes da cultura portuguesa é a língua, e engana-se quem diz que esta não acompanha os tempos e não se adapta às tendências.
O que os nossos avós diziam, hoje não se fala. E as expressões que usamos hoje em dia serão consideradas ultrapassadas pelas gerações seguintes.
Exemplos disto são as palavras «asinha», «ca», «aguçoso», «fiacre». Palavras que caíram em desuso e já não possuem utilidade e que, se surgissem no dia a dia, podiam trazer alguma confusão ou incompreensão.
A língua portuguesa está em constante evolução, e isso acontece naturalmente devido ao processo de evolução da língua ao ser modificada pelos próprios falantes ao longo do tempo. A evolução tecnológica também ajuda a criar novas palavras e a fazer desaparecer outras. A evolução social fez cair em desuso expressões ou palavras que se utilizavam antigamente e que agora deixaram de fazer sentido. Regularmente, são criados novos conceitos de forma a definir novas tendências ou novos objetos.
Estes vocábulos, usados em outras épocas, passaram a ser desnecessários na atualidade, perdendo a sua razão de existir, ou cujo uso foi substituído por vocábulos sinónimos, mais adequados ao mundo atual.
Entramos em modo nostálgico e removemos do baú 24 palavras arcaicas que certamente te vão resgatar memórias:
Aguçoso: diligente
Asinha: depressa
Assunar: amotinar, Agitar
Balela: mentira, conversa fiada, algo dito sem fundamento, boato falso
Basbaque: pessoa ingénua, simplório, tolo, pessoa que pasma de tudo, pateta
Çá: porque
Cacareco: traste velho, coisa velha, objeto sem valor
Ceroulas: peça de vestuário interior, cuecas
Coitar: sinónimo de magoar
Gorar: não dar certo, frustrar-se, malograr-se, abortar. Corromper-se o ovo na incubação
Fiacre: tipo de carruagem
Leda: alegre, jubiloso, risonho
Outrossim: também, igualmente, do mesmo modo
Pachorra: calma excessiva, paciência
Petiz: pequeno, menino, criança
Por obséquio: Por favor
Vosmecê /vossemecê / Vossa Mercê: usava-se para indicar a pessoa a que se faça ou escreve
Janota: pessoa bem vestida. Que tem muito cuidado com a apresentação, catita, elegante, chique
Joalhada: coberta de joias
Sacripanta: pessoa desprezível, patife, pilantra
Sôbolos: uma antiga contração da preposição “sobre” com o artigo definido “o”
Soer: costumar. Dizia-se de algo que era habitual, normal, frequente
Soldo: termo que dizia respeito à obrigação a pagar num arrendamento de terra
Tença: sinónimo de posse. Dizia-se de algo que se tinha; propriedade
Algumas destas palavras ficam na nossa memória, seja por uma boa lembrança ou por marcarem uma época. Tal como a moda, a língua também se resgata. Personaliza a tua sweater com as palavras que mais gostas e eterniza a língua portuguesa aqui.
Palavras esquecidas
02 de fevereiro de 2021
Algumas palavras mudam na escrita, outras caem em desuso, ou até, deixam mesmo de existir.
As gírias são um dos grandes exemplos. Esta linguagem característica de um grupo específico faz com que a língua portuguesa seja dinâmica e se mantenha atual.
O tempo passa e a cultura evolui. Uma das partes mais importantes da cultura portuguesa é a língua, e engana-se quem diz que esta não acompanha os tempos e não se adapta às tendências.
O que os nossos avós diziam, hoje não se fala. E as expressões que usamos hoje em dia serão consideradas ultrapassadas pelas gerações seguintes.
Exemplos disto são as palavras «asinha», «ca», «aguçoso», «fiacre». Palavras que caíram em desuso e já não possuem utilidade e que, se surgissem no dia a dia, podiam trazer alguma confusão ou incompreensão.
A língua portuguesa está em constante evolução, e isso acontece naturalmente devido ao processo de evolução da língua ao ser modificada pelos próprios falantes ao longo do tempo. A evolução tecnológica também ajuda a criar novas palavras e a fazer desaparecer outras. A evolução social fez cair em desuso expressões ou palavras que se utilizavam antigamente e que agora deixaram de fazer sentido. Regularmente, são criados novos conceitos de forma a definir novas tendências ou novos objetos.
Estes vocábulos, usados em outras épocas, passaram a ser desnecessários na atualidade, perdendo a sua razão de existir, ou cujo uso foi substituído por vocábulos sinónimos, mais adequados ao mundo atual.
Entramos em modo nostálgico e removemos do baú 24 palavras arcaicas que certamente te vão resgatar memórias:
Aguçoso: diligente
Asinha: depressa
Assunar: amotinar, Agitar
Balela: mentira, conversa fiada, algo dito sem fundamento, boato falso
Basbaque: pessoa ingénua, simplório, tolo, pessoa que pasma de tudo, pateta
Çá: porque
Cacareco: traste velho, coisa velha, objeto sem valor
Ceroulas: peça de vestuário interior, cuecas
Coitar: sinónimo de magoar
Gorar: não dar certo, frustrar-se, malograr-se, abortar. Corromper-se o ovo na incubação
Fiacre: tipo de carruagem
Leda: alegre, jubiloso, risonho
Outrossim: também, igualmente, do mesmo modo
Pachorra: calma excessiva, paciência
Petiz: pequeno, menino, criança
Por obséquio: Por favor
Vosmecê /vossemecê / Vossa Mercê: usava-se para indicar a pessoa a que se faça ou escreve
Janota: pessoa bem vestida. Que tem muito cuidado com a apresentação, catita, elegante, chique
Joalhada: coberta de joias
Sacripanta: pessoa desprezível, patife, pilantra
Sôbolos: uma antiga contração da preposição “sobre” com o artigo definido “o”
Soer: costumar. Dizia-se de algo que era habitual, normal, frequente
Soldo: termo que dizia respeito à obrigação a pagar num arrendamento de terra
Tença: sinónimo de posse. Dizia-se de algo que se tinha; propriedade
Algumas destas palavras ficam na nossa memória, seja por uma boa lembrança ou por marcarem uma época. Tal como a moda, a língua também se resgata. Personaliza a tua sweater com as palavras que mais gostas e eterniza a língua portuguesa aqui.