A música que fica no ouvido

06 de outubro de 2020


“Pimba” um termo tão português usado para caracterizar um género de música popular portuguesa. Um estilo de música que não tem barreiras, chegando a qualquer género e classe social.

E qual o motivo do seu êxito? Trata-se de um estilo musical ligado às raízes rurais, tendo como características principais temas leves, melodias fáceis de compreender e são chamadas de músicas que “ficam no ouvido”, quer se queira quer não damos por nós a trauteá-las.

Desde a década de 1980, que existem as canções deste estilo musical, como o “Bacalhau à portuguesa” de Quim Barreiros, mas a expressão de música “Pimba” ganhou mais ênfase em 1995 com o conhecido músico Emanuel e a eterna música “Pimba, Pimba”. Muitos são os artistas deste género musical, destacando, José Malhoa, Nel Monteiro, Ágata, Ruth Marlene, Quim Barreiros, Toy, Emanuel entre outros.

Todos nós sabemos qual é o melhor dia para casar. Claro! 31 de julho tal como nos diz Quim Barreiros:

“Qual é o melhor dia pra casar

Sem sofrer nenhum desgosto

O 31 de julho

Porque depois entra agosto”

Sabemos também o que fazer toda a noite através do Toy:

“Vou beijar, vou dançar

Vou hum hum até me cansar

Toda a noite, toda a noite”

Por ser um estilo musical que consegue chegar a todos não é de estranhar que esteja tão enraizado na nossa cultura portuguesa. Muitas são as festas tradicionais onde as músicas pimba são a principal atração. Festas de arraial sem as músicas pimba não são festas de arraial!!

Estes músicos percorrem o país de Norte a Sul, principalmente no Verão, trazendo com eles alegria e proporcionando momentos de dança, divertimento e convívio entre os portugueses, onde todos cantam em uníssono as suas músicas. Com o final do Verão, dedicam o resto do ano aos nossos emigrantes, onde se deslocam aos países que os acolheram e lhes levam um pouco de Portugal.

Muitas são as saudades que os emigrantes sentem do nosso país. Atrevo-me a dizer que existem várias comunidades espalhadas pelo mundo. Comunidades estas em que organizam e levam Portugal até aos nossos emigrantes. Criam-se laços entre as comunidades emigrantes portuguesas e os nossos cantores pimba e isso pode ser visto quando são entrevistados e falam nas suas tournées. Estar junto de quem teve de partir do seu país em busca de um futuro melhor e poder naquelas festas, convívios e concertos fazê-los esquecer onde estão, apenas fazê-los sentir Portugal e as nossas raízes.

Este reviver memórias e reinventar a nossa música popular portuguesa pode ser visto através da ideia de Bruno Nogueira em “Deixem o pimba em paz”. Este projeto dá uma nova interpretação a este estilo musical. Quem assistir a este espetáculo encontra um novo conceito, uma nova interpretação. Poder assistir a toda uma plateia a cantar “Mãe querida”, “Ninguém, ninguém”, “Garagem da vizinha”, entre outras músicas, num novo ritmo/ interpretação é simplesmente maravilhoso. Procuram dar outra vida a este tipo de música, colocando um pouco de pop e jazz e descobrir a história que está por detrás da música.

Também nós, Inspirações Portuguesas, vamos buscar às nossas raízes formas de reinventar e eternizar Portugal. Assim como o “Bacalhau à Portuguesa” anda nas bocas do povo, temos a nossa T-shirt “Bacalhau” para levar ao peito. Diversas formas mas sempre com o mesmo objetivo: levar o que é nosso mais além.

Para ti qual é a melhor música Pimba?

Conta-nos tudo.

Pelas Tradições

A Equipa das Inspirações

A música que fica no ouvido

06 de outubro de 2020


“Pimba” um termo tão português usado para caracterizar um género de música popular portuguesa. Um estilo de música que não tem barreiras, chegando a qualquer género e classe social.

E qual o motivo do seu êxito? Trata-se de um estilo musical ligado às raízes rurais, tendo como características principais temas leves, melodias fáceis de compreender e são chamadas de músicas que “ficam no ouvido”, quer se queira quer não damos por nós a trauteá-las.

Desde a década de 1980, que existem as canções deste estilo musical, como o “Bacalhau à portuguesa” de Quim Barreiros, mas a expressão de música “Pimba” ganhou mais ênfase em 1995 com o conhecido músico Emanuel e a eterna música “Pimba, Pimba”. Muitos são os artistas deste género musical, destacando, José Malhoa, Nel Monteiro, Ágata, Ruth Marlene, Quim Barreiros, Toy, Emanuel entre outros.

Todos nós sabemos qual é o melhor dia para casar. Claro! 31 de julho tal como nos diz Quim Barreiros:

“Qual é o melhor dia pra casar

Sem sofrer nenhum desgosto

O 31 de julho

Porque depois entra agosto”

Sabemos também o que fazer toda a noite através do Toy:

“Vou beijar, vou dançar

Vou hum hum até me cansar

Toda a noite, toda a noite”

Por ser um estilo musical que consegue chegar a todos não é de estranhar que esteja tão enraizado na nossa cultura portuguesa. Muitas são as festas tradicionais onde as músicas pimba são a principal atração. Festas de arraial sem as músicas pimba não são festas de arraial!!

Estes músicos percorrem o país de Norte a Sul, principalmente no Verão, trazendo com eles alegria e proporcionando momentos de dança, divertimento e convívio entre os portugueses, onde todos cantam em uníssono as suas músicas. Com o final do Verão, dedicam o resto do ano aos nossos emigrantes, onde se deslocam aos países que os acolheram e lhes levam um pouco de Portugal.

Muitas são as saudades que os emigrantes sentem do nosso país. Atrevo-me a dizer que existem várias comunidades espalhadas pelo mundo. Comunidades estas em que organizam e levam Portugal até aos nossos emigrantes. Criam-se laços entre as comunidades emigrantes portuguesas e os nossos cantores pimba e isso pode ser visto quando são entrevistados e falam nas suas tournées. Estar junto de quem teve de partir do seu país em busca de um futuro melhor e poder naquelas festas, convívios e concertos fazê-los esquecer onde estão, apenas fazê-los sentir Portugal e as nossas raízes.

Este reviver memórias e reinventar a nossa música popular portuguesa pode ser visto através da ideia de Bruno Nogueira em “Deixem o pimba em paz”. Este projeto dá uma nova interpretação a este estilo musical. Quem assistir a este espetáculo encontra um novo conceito, uma nova interpretação. Poder assistir a toda uma plateia a cantar “Mãe querida”, “Ninguém, ninguém”, “Garagem da vizinha”, entre outras músicas, num novo ritmo/ interpretação é simplesmente maravilhoso. Procuram dar outra vida a este tipo de música, colocando um pouco de pop e jazz e descobrir a história que está por detrás da música.

Também nós, Inspirações Portuguesas, vamos buscar às nossas raízes formas de reinventar e eternizar Portugal. Assim como o “Bacalhau à Portuguesa” anda nas bocas do povo, temos a nossa T-shirt “Bacalhau” para levar ao peito. Diversas formas mas sempre com o mesmo objetivo: levar o que é nosso mais além.

Para ti qual é a melhor música Pimba?

Conta-nos tudo.

Pelas Tradições

A Equipa das Inspirações