13 Superstições com tradição
17 de fevereiro de 2021
As Superstições existem desde que o homem se entende por homem. A riqueza nas nossas vivências e os valores nas nossas tradições fizeram perdurar muitas delas.
Através de séculos, o povo português foi cimentando e preservando valores culturais herdados pela ancestralidade. A superstição é uma crença popular pelo medo do sobrenatural que conduz geralmente ao cumprimento de falsos deveres ou numa confiança em rituais. Criadas pelo povo, as superstições costumam passar de geração em geração, mantendo vivas as crenças.
De origem religiosa ou não, estas crenças existem para justificar a suposta casualidade de acontecimentos inexplicáveis que ocorrem num determinado contexto.
Segundo um artigo da RTP, as 13 superstições em que as pessoas mais acreditam são:
1- Partir um espelho é sinónimo de 7 anos de azar;
2- Varrer os pés de uma pessoa faz com que ela nunca se case;
3- Abrir o chapéu de chuva em casa atrai problemas;
4- Colocar uma vassoura ao contrário atrás da porta faz com que uma visita chata vá embora;
5- Ver um gato preto nesse dia dá azar;
6- Passar por baixo de uma escada dá azar;
7- Devemos entrar sempre com o pé direito para dar sorte;
8- No dia do casamento o noivo não pode ver a noiva antes da cerimónia para não dar azar;
9- Ter a orelha quente significa que alguém está a falar de nós;
10- Bater três vezes na madeira afasta os maus espíritos;
11- Nunca devem estar 13 pessoas à mesa;
12- Cruzar facas dá azar;
13- Colocar a mala no chão significa perder dinheiro.
São treze superstições que, à sua semelhança, também este número também não é visto com bons olhos.
Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos. Pois reza a história que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
Associado a este número, se juntarmos ao facto de ser uma sexta-feira, acredita-se que seja um dia azarado. Há quem chegue a ter medo irracional e incomum do número 13, ao qual se dá o nome de triscaidecafobia. Há hotéis que inclusive, não têm quartos com o número 13. Mas para quem tem medo específico da sexta-feira 13 dá-se o nome de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
A origem desta crença está, segundo se conta, na deusa do amor e da beleza: Friga. Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras 11 bruxas e o demónio, e os 13 rogavam pragas aos humanos.
Já os gatos, pretos ou não, eram estrelas do mundo animal no Antigo Egito, tidos em alta estima e vistos como sinal de boa sorte. Matá-los era considerado um crime.
A “sorte” começou a mudar para os gatos pretos na Idade Média. Conta a história que um pai e um filho estavam a caminhar em Lincolnshire, na Inglaterra, quando um gato preto cruzou o caminho e eles decidiram atirar pedras ao gato, apenas por diversão. O gato fugiu e entrou na casa de uma mulher, que na época era suspeita de praticar bruxaria.
No dia seguinte, a dona da casa apareceu a mancar e ferida. Pai e filho acreditaram que aquilo era mais do que uma coincidência e foi aí que se iniciou o mito de que bruxas poderiam transformar-se em gatos pretos. Assim os gatos pretos passaram a ser vistos como símbolos do mal em algumas partes do mundo.
Há superstições em todo o mundo. Cada país tem as suas tradições e crenças que muitas vezes são consideradas uma parte do património cultural. Nem todos confessam que acreditam, mas passadas de geração em geração, as superstições populares ganham terreno e resistem ao tempo e ao avanço dos anos. Quem é que ousa passar por baixo de uma escada? Quem é que gostaria de ver um gato preto atravessar-se à sua frente? E que o noivo não deve ver a sua amada vestida de noiva antes da cerimónia, também toda a gente sabe.
As superstições não têm qualquer razão científica, mas há gestos que evitamos no nosso dia a dia. Qual é a tua?
Pelas Tradições
A Equipa das Inspirações
13 Superstições com tradição
17 de fevereiro de 2021
As Superstições existem desde que o homem se entende por homem. A riqueza nas nossas vivências e os valores nas nossas tradições fizeram perdurar muitas delas.
Através de séculos, o povo português foi cimentando e preservando valores culturais herdados pela ancestralidade. A superstição é uma crença popular pelo medo do sobrenatural que conduz geralmente ao cumprimento de falsos deveres ou numa confiança em rituais. Criadas pelo povo, as superstições costumam passar de geração em geração, mantendo vivas as crenças.
De origem religiosa ou não, estas crenças existem para justificar a suposta casualidade de acontecimentos inexplicáveis que ocorrem num determinado contexto.
Segundo um artigo da RTP, as 13 superstições em que as pessoas mais acreditam são:
1- Partir um espelho é sinónimo de 7 anos de azar;
2- Varrer os pés de uma pessoa faz com que ela nunca se case;
3- Abrir o chapéu de chuva em casa atrai problemas;
4- Colocar uma vassoura ao contrário atrás da porta faz com que uma visita chata vá embora;
5- Ver um gato preto nesse dia dá azar;
6- Passar por baixo de uma escada dá azar;
7- Devemos entrar sempre com o pé direito para dar sorte;
8- No dia do casamento o noivo não pode ver a noiva antes da cerimónia para não dar azar;
9- Ter a orelha quente significa que alguém está a falar de nós;
10- Bater três vezes na madeira afasta os maus espíritos;
11- Nunca devem estar 13 pessoas à mesa;
12- Cruzar facas dá azar;
13- Colocar a mala no chão significa perder dinheiro.
São treze superstições que, à sua semelhança, também este número também não é visto com bons olhos.
Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos. Pois reza a história que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
Associado a este número, se juntarmos ao facto de ser uma sexta-feira, acredita-se que seja um dia azarado. Há quem chegue a ter medo irracional e incomum do número 13, ao qual se dá o nome de triscaidecafobia. Há hotéis que inclusive, não têm quartos com o número 13. Mas para quem tem medo específico da sexta-feira 13 dá-se o nome de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
A origem desta crença está, segundo se conta, na deusa do amor e da beleza: Friga. Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras 11 bruxas e o demónio, e os 13 rogavam pragas aos humanos.
Já os gatos, pretos ou não, eram estrelas do mundo animal no Antigo Egito, tidos em alta estima e vistos como sinal de boa sorte. Matá-los era considerado um crime.
A “sorte” começou a mudar para os gatos pretos na Idade Média. Conta a história que um pai e um filho estavam a caminhar em Lincolnshire, na Inglaterra, quando um gato preto cruzou o caminho e eles decidiram atirar pedras ao gato, apenas por diversão. O gato fugiu e entrou na casa de uma mulher, que na época era suspeita de praticar bruxaria.
No dia seguinte, a dona da casa apareceu a mancar e ferida. Pai e filho acreditaram que aquilo era mais do que uma coincidência e foi aí que se iniciou o mito de que bruxas poderiam transformar-se em gatos pretos. Assim os gatos pretos passaram a ser vistos como símbolos do mal em algumas partes do mundo.
Há superstições em todo o mundo. Cada país tem as suas tradições e crenças que muitas vezes são consideradas uma parte do património cultural. Nem todos confessam que acreditam, mas passadas de geração em geração, as superstições populares ganham terreno e resistem ao tempo e ao avanço dos anos. Quem é que ousa passar por baixo de uma escada? Quem é que gostaria de ver um gato preto atravessar-se à sua frente? E que o noivo não deve ver a sua amada vestida de noiva antes da cerimónia, também toda a gente sabe.
As superstições não têm qualquer razão científica, mas há gestos que evitamos no nosso dia a dia. Qual é a tua?
Pelas Tradições
A Equipa das Inspirações